Em alguns momentos na vida, você talvez se pergunte: “Desemprego? medo do futuro? sentimento de culpa? problemas com o casamento? depressão? suicídio? doenças? paixão? por que tanto sofrimento?” Desde que o mundo é mundo as pessoas são abaladas por guerras, pobreza, calamidades naturais, injustiças sociais, enfermidades e até a morte. Nunca houve tanta tribulação como nos últimos cem anos.
Será que um dia isso tudo vai acabar?
Que consolo é saber que vai, sim, e muito em breve!
A Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, declara:
“O Senhor espera para ter misericórdia de vós, e aguarda para compadecer de vós, porque o Senhor é Deus de justiça; bem-aventurados todos os que Nele esperam e confiam.” (Isaías: 30: 18).
“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te guardarei da hora da tormenta que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra. Eis que venho sem demora. Conserva o que tens [de bondade], para que ninguém tome a tua coroa.” (Revelação, Apocalipse[a] 3: 10 e 11).
“(...) Pois mil anos, aos teus olhos, ó Senhor, são como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite” (Salmos 90: 4. Oração de Moisés, varão de Deus)
Mas, por quanto tempo?
“Só os pacientes herdarão a Terra. Às vezes a espera parece longa demais, mas não é não. Tudo vem na hora certa determinada por Deus.” (Alziro Zarur – 1914-1979 – radialista, poeta, ativista social, fundador da LBV, Legião da Boa Vontade).
“Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2ª Pedro 3: 8 e 9).
No Sermão do Monte Jesus Cristo chama de...
“bem-aventurado o humilde de espírito, o que chora, o paciente, o que têm fome e sede de justiça, o misericordioso, o limpo de coração, o pacificador, o que sofre perseguição por causa do nome de Deus”.
E encoraja-nos com o seu próprio exemplo:
“(...) No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo [da maldade]” (João 16: 33).
“Regozijai e exultai, porque grande é o vosso galardão nos céus. Sereis atendidos pela justiça de Deus, e viverás na segurança e na abundância de Paz.” (Mateus 5: 1 a 12).
“O iníquo já não mais existirá, definhará e será expulso da Terra.” (Salmos 37: 1 a 5, 9 a 11, 22 a 24, 27 a 34, e 39).
Depois que Deus acabar com a maldade e o sofrimento, a Terra deixará de ser um planeta de expiação, de provação; será promovida a morada de regeneração. Aqui só permanecerão as pessoas que abandonaram a ira que lhes dominava os sentimentos. Então poderão viver para sempre com saúde perfeita e plena felicidade. A Palavra de Deus revela isso:
“E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, nem haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque [o reino da ignorância e da maldade chegaram ao fim].” (Revelação, Apocalipse 21: 4).
Nesse novo céu e nova terra, até os mortos ressuscitarão, e desfrutarão dessas bênçãos. É o que diz o Apóstolo Paulo:
“Assim é a ressurreição dos mortos. (...) Semeia-se em corpo natural, ressuscita-se em corpo espiritual. Se há corpo natural, também há corpo espiritual.” (1ª Coríntios 15: 35 a 58).
Por isso que Jesus Cristo pode dizer a um malfeitor arrependido, que demonstrou ter fé nele, o seguinte:
“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23: 43).
Por que sofremos tanto nesse mundo?
Por que Deus deixou que o sofrimento tivesse início, visto que seu propósito era que a humanidade tivesse um futuro maravilhoso? Por que Ele permite que o mal exista por tanto tempo?
Deus criou Adão e Eva(b) com corpo e mente perfeita, e os colocou num jardim paradisíaco, onde receberam trabalho agradável para fazer.
A Bíblia Sagrada declara:
“Deus viu tudo o que tinha feito, e eis que era muito bom.” (Gênesis 1: 31).
Se tivessem obedecido a Deus, Adão e Eva gerariam filhos perfeitos, isto é, bons exemplos para a posteridade, e a Terra teria se tornado um paraíso global, onde as pessoas viveriam para sempre em paz e felicidade.
Deus deu a Adão e Eva o maravilhoso dom do livre-arbítrio como parte da natureza humana, ou seja, eles não foram criados como robôs. No entanto, para continuarem vivendo felizes, precisavam usar o livre-arbítrio da maneira correta [“querer fazer, fazer, mas fazer certo”], obedecendo às leis de Deus, conforme o Pai Celestial diz:
“Eu, Jeová(c), sou teu Deus, Aquele que te ensina a tirar proveito, Aquele que te faz pisar no caminho em que deves andar.” (Isaías 48: 17).
Usar mal o livre-arbítrio acabaria em desgraça, visto que o ser humano não foi feito para ter êxito na vida afastando-se do seu Criador. A Bíblia Sagrada diz:
“Não é do homem terreno o seu caminho. Não é do homem que anda o dirigir o seu passo.” (Jeremias 10: 23).
Infelizmente, nossos primeiros pais acharam que poderiam se afastar das Leis de Deus e ainda assim ser bem-sucedidos. Mas, ao rejeitarem sua liderança, ao se tornarem simpatizantes do erro e das abominações, Deus não permitiu que eles continuassem perfeitos. Então, começaram a degenerar-se até que finalmente envelheceram e morreram. E nós, segundo as leis da genética, herdamos deles a imperfeição e a morte (Romanos 5: 12).
Mas que fique bem claro isto: Deus não faz acepção de pessoa. Ninguém (se for inocente) paga pelo erro do outro (se for culpado), fato que eu quero esmiuçar ainda mais na primeira parte desse nosso estudo.
“Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos seus pais; cada qual será morto pelo seu pecado.” (Deuteronômio: 24: 16; Ezequiel 18: 19 a 32; e Mateus 5: 17 a 20).
A soberania é a questão principal
Por que Deus não destruiu Adão e Eva e começou tudo de novo com outro casal humano?
“O Filho de Deus não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (João 9: 56).
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum Eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6: 37 a 39).
“Aquele que não ama não conhece Deus, pois Deus é Amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver mandado o seu filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (1ª João 4: 8 e 9).
Mas quem é Jesus, afinal? De onde lhe vem esse poder para curar as nossas dores?
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém jamais viu Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1: 1 e 2, 10 a 12, 14, 17 e 18).
Impressionante!!!
O Divino Estadista(d) já existia antes que houvesse o planeta Terra.
“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” (João 8: 58).
“Eu e o Pai somos Um” (João 10: 30).
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a. – Jesus segundo São João, capítulo 13, versículos 34 e 35; capítulo 15, versículos de
b. – Gênesis 6: 3; Ex 34: 6 e 7; Salmos 102:
c. – Expressões como Cristo de Deus, Filho de Deus, Filho Unigênito do Pai Celestial, Divino Estadista, Sábio dos Milênios, Pedagogo Celeste, Libertador Divino, são algumas das expressões usadas pelo site para designar o nome e a missão ecumênica de Jesus Cristo no planeta Terra.
d. – 1ª Coríntios 28: 20; Provérbios 10: 12; Ezequiel 2: 1,