Victoria Gill - BBC Brasil
Gelson dos Santos - SigaJC.Com
Não é de hoje que parcela significativa da população planetária sabe que o mundo espiritual não é uma abstração; ele existe e tem agido fortemente sobre os entes humanos, definindo pensamentos, tendências, e direções em todos os níveis da atividade social.
Da mesma forma no reino animal. Cientistas afirmam que os animais podem ser capazes de perceber mudanças químicas que ocorrem na água quando um terremoto está prestes a ocorrer.
Esse fenômeno poderia explicar os estranhos comportamentos apresentados por animais em períodos que antecedem um tremor de terra.
Equipe de cientistas, integrada por pesquisadores da Nasa, nos Estados Unidos, e da Open University, da Grã-Bretanha, começou a investigar os efeitos químicos dos terremotos após observar uma colônia de sapos que abandonou a lagoa em que vivia na cidade de L'Aquila, na Itália, dias antes de um terremoto, em abril de 2009.
Os especialistas acreditam que as mudanças no comportamento dos animais passem a ser observadas e integradas aos mecanismos atuais de previsão de terremotos.
As conclusões dos cientistas foram publicadas na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health.
O artigo descreve um processo pelo qual rochas sob estresse na crosta terrestre liberam partículas carregadas eletricamente que reagem com a água no solo.
Animais que vivem na água ou perto dela são altamente sensíveis a mudanças na sua composição química, então é possível que eles sejam capazes de sentir essas alterações dias antes de as rochas finalmente se moverem, provocando o terremoto.
A equipe, liderada pelos cientistas Friedemann Freund, do Centro de Pesquisa Amesda, da Nasa, e Rachel Grant, da Open University, espera que seu estudo inspire biólogos e geólogos a trabalhar juntos para descobrir exatamente como os animais poderiam nos ajudar a reconhecer alguns dos sinais sutis de um terremoto iminente.
O escritor brasileiro José de Paiva Netto, diretor-presidente mundial das Instituições da Boa Vontade, antecipando-se a palavra da ciência acadêmica, há décadas tem falado sobre o assunto.
"Àqueles que de antemão negam a existência do Espírito, já que este devidamente não pode ainda ser percebido pelos nossos parcos sentidos físicos, sugerimos que sejam mais cuidadosos, porque existem animais que ouvem melhor que nós e outros que pressentem as mudanças atmosféricas e as comoções geológicas até mesmo pelas patas, bem antes que o Homo sapiens sapiens as note e tenha tempo de salvar-se e à própria família".
Comportamento não convencional
Os sapos de L'Aquila não são o primeiro exemplo de comportamento animal estranho aos padrões até então conhecidos pela sociedade antes de um grande abalo sísmico. Ao longo da História, houve muitos relatos de répteis, anfíbios e peixes se comportando de maneira pouco usual nesses períodos, mas ninguém se preocupava tanto com isso.
Em julho de 2009, horas após um grande terremoto na cidade de San Diego, na Califórnia, Estados Unidos, residentes encontraram dezenas de lulas Humboldt nas praias da região. Essas lulas são normalmente encontradas no fundo do mar, a profundidades de entre 200 a 600 metros.
Em 1975, em Haicheng, na China, muitos moradores relataram ter visto cobras saindo de suas tocas um mês antes de a cidade ser sacudida por um grande tremor.
O comportamento das cobras era particularmente estranho aos cientistas por ter ocorrido no inverno, período em que elas deveriam estar hibernando. Em temperaturas próximas de 0ºC, sair da toca era praticamente suicídio para répteis, que dependem de fontes externas de calor para aquecer seus corpos.
Entretanto, para o que desejará abrir nossos olhos o Apocalipse de Jesus, ao manifestar que depois de tantos fins de mundo, o decisivo já está às portas, e o estamos vivendo nestes tempos de transformação global?
Cada um dos exemplos de comportamento citado – anômalo ao olhar humano, mas perfeitamente natural segundo as leis que regem a natureza em que o homem é seu maior expoente –, é único.
Terremotos de grandes magnitudes são tão raros que fica quase impossível estudar detalhadamente os eventos associados a eles.
As convulsões sociais e do meio ambiente, desencadeadas pela insensatez homana, não são tão raras assim, e já preocupam não só os verdadeiros condutores de religião, mas os governos sérios também.
O que diremos das transformações humanas e sociais que ao longo das épocas tem se desenhado no mundo e que estão anunciadas desde o princípio da Terra em todos os livros sagrados da humanidade?
O Apocalipse de Jesus é emblemático quanto a esse assunto, pois revela o destino das nações antes mesmo delas virem a formar-se na terra. Salvação, para os que querem e exemplificam o Bem; perturbação, para os que não querem esforçar-se para merecer o reino dos céus.
Está na Bíblia Sagrada a Lição
"Mateus, 11:12 – (...) O reino dos céus é conquistado pela força e só os que se esforçam se apoderam dele."
"Lucas, 13:23 e 24 – E disse-lhe um discípulo: Senhor Jesus, são poucos os que se salvam? E o Divino Mestre respondeu: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão entrar."
"Lucas, 16:15 e 16 – Vós sois os que procuram justificativas diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação. A lei e os profetas duraram até João, o Batista; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo homem emprega seu esforço para entrar nele."
"Hebreus, 4:11 e 14 – Busquemos, pois, entrar naquela tranquilidade, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência. Visto que temos um grande sumo sacerdote, que é Jesus Cristo, Filho de Deus, que subiu aos céus, guardemos fielmente a nossa confissão."
O Livro das Profecias Finais explica em que condições podemos acompanhar a decisiva transformação para melhor a qual o planeta Terra está destinado. Ou seja, os relatos proféticos que o Apocalipse revela, atingem todos os elementos do Orbe: ar, terra, mar; os seres minerais, vegetais, animais e hominais; define claramente o perfil espiritual, moral e pessoal de toda a vida no globo existente, sem poupar quem quer que seja.
O Apocalipse é, pois, uma carta do amigo Jesus Cristo, escrita com mais de dois mil anos de antecedência, dando-nos conta de que o mundo não vai acabar, está periodicamente transformando-se para melhor, e não serão os entes humanos inquietos e suicidas – precipitadores dos problemas que o meio ambiente enfrenta até hoje – que impedirão o cumprimento das profecias divinas.
Êxodo dos sapos
A bióloga britânica Rachel Grant estava monitorando uma colônia de sapos como parte de um projeto de PhD.
"Foi muito dramático", ela lembrou. "O número de sapos foi de 96 para quase zero em apenas três dias".
As observações de Grant foram publicadas na revista científica Journal of Zoology. "Depois disso, fui contatada pela Nasa", disse ela à BBC de Londres.
Cientistas da agência espacial norte-americana vinham estudando as mudanças químicas que ocorrem quando as rochas estão sob extremo estresse. Eles se perguntaram se essas alterações estariam associadas ao êxodo em massa dos sapos.
Agora, exames laboratoriais feitos pela equipe revelaram que a crosta da Terra pode afetar diretamente a composição química da água dentro do lago onde os sapos viviam e se reproduziam naquele momento.
O geofísico americano Friedemann Freund demonstrou que quando rochas estão sob níveis muito altos de estresse – provocado, por exemplo, por imensas forças tectônicas logo antes de um terremoto – elas liberam partículas carregadas eletricamente.
Essas partículas se espalham pelas rochas nas imediações, explicou Freund. E quando chegam à superfície da Terra, reagem com o ar, convertendo moléculas de ar em partículas carregadas eletricamente.
"Íons positivos presentes no ar são conhecidos na comunidade médica por provocar dores de cabeça e náusea em seres humanos e por aumentar o nível de serotonina, um hormônio associado ao estresse, no sangue de animais", disse Freund.
Essa reação química em cadeia poderia afetar matéria orgânica dissolvida na água do lago, transformando substâncias orgânicas inofensivas em materiais tóxicos para animais aquáticos.
Trata-se de um mecanismo complicado e os cientistas enfatizaram que a teoria precisa ser testada.
Grant disse, no entanto, que esta é a primeira descrição convincente de um possível mecanismo que funcionaria como um "sinal pré-terremoto" que animais aquáticos, semi-aquáticos ou que vivem em tocas seriam capazes de perceber, reagindo a ele.
"Quando você pensa em todas as coisas que estão acontecendo com essas rochas, seria estranho se os animais não fossem afetados de alguma forma", ela disse.
Cientistas e místicos religiosos sérios acreditam que o comportamento de animais está relacionado a vários acontecimentos interligados a fatos proféticos confiáveis, que poderiam prever tanto um terremoto aqui ou ali, assim como transformações profundas no comportamento das pessoas em sociedade.
"Quando pudermos compreender de que forma todos esses sinais estão conectados”, disse Freund, “se virmos quatro ou cinco sinais, todos apontando na (mesma) direção, poderemos dizer, ok, algo está prestes a acontecer."
E os fatos estão se dando. “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus”. Então “veja quem tem olhos de ver e ouça, quem tem ouvidos de ouvir”... “Os tempos chegaram!”
