Quem é Jesus para ordenar: “AMAI-VOS! Esta é a Lei”? (2ª parte-conclusão)

Mas, quem é Jesus?

 

            Parece incrível, mas a maioria das pessoas não conhece a exata posição hierárquica de Jesus Cristo na história da humanidade, desde que surgiu o primeiro ser humano na terra, nem sabe da Sua importância para a vida, para o conhecimento, e para a sobrevivência do planeta Terra e dos seus habitantes até os nossos dias, e além dos tempos que vivemos.

 

            Se você não leu ainda, recomendo que leia outro artigo semelhante a este que eu escrevi, intitulado: "O Novo Mandamento de Jesus (finalidade prática) e o advento da Religião de Deus". O Cristo de Deus revela e se revela explicitamente na Bíblia Sagrada como nenhum outro o faz.

 

(João 1: 1 a 5, 9 ao 12, 14 e 17):

 

    “1 – No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

    2 – Ele estava no princípio com Deus.

    3 – Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.

    4 – Nele estava a vida, e a vida era a luz dos Homens;

    5 – a luz que resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela;

    9 – a saber: a verdadeira luz que, vinda ao mundo, ilumina todo Homem.

    10 – [O Verboestava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.

    11 – Veio para o que era seu, e os seus não O receberam.

    12 – Mas, a todos quantos O receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.

    14 – E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

17 – Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a Verdade vieram por meio de Jesus Cristo”.

 

(João 3: 16 a 21):

 

    “16 – Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

    17 – Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.

    18 – Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

    19 – E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os Homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.

    20 – Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz, e não se chega para a luz, a fim de que não sejam reprovadas as suas más obras.

    21 – Mas quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus”.

 

(João 5: 39, 43 e 46):

 

    “39 – Examinai as Escrituras Sagradas, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que [falam a meu respeito] dão testemunho de mim.

    43 – Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, a esse certamente recebereis.

    46 – Pois se de fato crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porque ele escreveu a meu respeito”.

 

(João 6: 29, 35, 38, 40, 48 e 51):

 

    “29 – A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que Ele enviou.

    35 – Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome; e quem crê em mim, jamais terá sede.

    38 – Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou.

    40 – Portanto, esta é a vontade de meu Pai: Que todo homem que vir o Filho de Deus e nele crer, tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.

    48 – Eu sou o pão da vida.

    51 – Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a minha própria carne”.

 

(João 7: 38):

 

    “38 – Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”.

 

(João 8: 56 e 58):

 

    “56 – Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia; ele viu e se alegrou.

    58 – Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, Eu sou.

 

(João 10: 30, 36 a 38):

 

    “30 – Eu e o Pai somos Um.

    36 – Então àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas, porque Eu vos declarei que sou o Filho de Deus?

    38 – Mas se as faço, e não me credes, crede ao menos nas obras, para que possais entender e saber que o Pai está em mim e Eu estou no Pai”.

 

(João 14: 9 a 11):

 

    “9 – (...) Quem me vê a mim, vê o Pai (...).

    10 – As palavras que Eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.

    11 – Crede-me que estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras 

 

(João 16: 15):

 

    "15 – Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que Eu vos disse que ele há de receber do que é meu, para vos anunciar”.

 

(João 17: 4, 5 e 24):

 

    “4 – Pai Santíssimo, Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que me confiaste para fazer.

    5 – E agora, ó Pai, glorifica-me Contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse Mundo.

    24 – Pai, minha vontade é esta: onde Eu estiver, estejam também comigo aqueles que me deste, para que participem da minha glória; porque me amaste antes mesmo da fundação da Terra”.

 

            "Desenvolvamos a dessectarização do Cristo para alcançarmos a universalização do pensamento Dele, e consequentemente a dessectarização do Cristianismo, para atingirmos a Sua universalização, pela sublime sintonia com Ele, Jesus, o Cidadão do Espírito e Estadista Celeste, pois 'a verdadeira religião ensina, orienta, edifica, porém não ameaça. A infinita bondade de Deus não pode ser clava mortal para os pecadores', disse certa vez o saudoso presidente da Academia Brasileira de Letras (ABI), Austregésilo de Athayde (1898-1993)."

 

            E o apóstolo Paulo reafirma a divindade de Jesus Cristo e a sua importância para a sobrevivência de toda a vida que há no planeta Terra:

 

(Colossenses 1: 15 a 20):

 

    “15 – O Filho do seu amor é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

    16 – porque por Ele foram criadas todas as coisas que há na terra e nos céus da terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. [Pela soberana vontade de Deus] tudo foi criado por Ele e para Ele.

    17 – E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.

    18 – Ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

    19 – Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse,

    20 – e que, havendo por Ele feito a Paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus”.

 

(1ª João 4: 14 e 15):

 

    “14 – E nós temos visto e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.

    15 – Aquele que confessar [pelos seus atos] que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus”.

 

(Apocalipse 1: 5 e 7):

 

    “5 – Jesus Cristo é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o soberano dos reis da Terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados. 7 – Eis que Jesus vem com as nuvens, e todos os olhos O contemplarão, até mesmo aqueles que O traspassaram. E todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Sim, certamente, amém!”.

 

(Apocalipse 15: 4):

 

    "4 – Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, Senhor? pois só Tu és santo [e piedoso]; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de Ti, porque os Teus atos de justiça foram manifestados.”.

 

(Apocalipse 17: 14):

 

    "14 – [Os adversários] pelejarão contra o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro de Deus os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados eleitos e fiéis, que se acham com Ele”.

 

(Apocalipse 19: 11 a 16):

 

    “11 – Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro, e julga a peleja com justiça.

    12 – Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece senão Ele mesmo.

    13 – Está vestido com um manto tinto de sangue; e o seu nome se chama o Verbo de Deus;

    14 – e o seguiam os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, vestidos de linho finíssimo, branco e puro.

    15 – Saía da sua boca uma espada afiada de dois gumes, para com ela ferir as nações; e Ele mesmo as regerá com vara de ferro; e pessoalmente pisa o lagar do vinho do furor da cólera do Deus Todo-Poderoso.

    16 – Tem no seu manto, e na sua coxa, um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores”.

 

(João 20: 31):

 

    "31 – Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.

 

A diferença incalculável entre os Mandamentos

 

            Durante mais de dois mil anos do nosso calendário gregoriano, ficou o Novo Mandamento de Jesus abandonado na Bíblia Sagrada, sem que ninguém o visse na sua total e revolucionária significação. Na verdade todos o julgavam uma simples repetição da regra áurea, do Mandamento de Moisés: (...) Amarás o teu próximo como a ti mesmo (...). (Levitico 19: 18).

 

            E justificava-se tal preferência, porque naquela época vigorava o olho por olho, dente por dente, a selvageria era a “lei” dos homens. Tanto que o Evangelista João, em sua 1ª epístola guardou esta lição que aprendeu com Jesus:

 

(1ª João 4: 20 e 21):

 

    “20 – Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?

    21 – E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão”.

 

            Jesus Cristo nos mostra a incalculável diferença entre os dois mandamentos. E Ele agora diz aos seus discípulos (que são todos os seres humanos da terra que desejam viver sob o império divino da paz, da justiça, do trabalho, e do amor), também no mesmo Evangelho:

 

(João 15: 9):

 

    "9 – Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu Amor”.

 

(Marcos 8: 18):

 

    "18 – Ora, tendo olhos, não vedes? e tendo ouvidos, não ouvis?

 

(1ª João 4: 8 e 16):

 

    “8 – Aquele que não ama não conhece Deus; porque Deus é Amor.

    16 – E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

 

            O Cristo de Deus já tinha ensinado, mandando que nos amássemos, tanto quanto Ele nos amou, e dizendo que nos amou exatamente tanto quanto nos ama o Pai Celestial, deu-nos um código de que devemos fazer a nossa religiosidade, aquela que Jesus Cristo exemplificou a mais de dois mil anos, para a qual, durante todo esse tempo, não houve lhos de ver, a do amor universalista.

 

(Mateus 11: 25):

 

    "25 – Graças te dou meu Pai, porque ocultaste estas coisas dos sábios e entendidos do mundo e as revelaste aos pequeninos”.

 

Amor humano X Amor Divino

 

            Na regra áurea de Moisés o ser humano deve amar os seres humanos com o amor humano:

 

(Levítico 19: 18 – Êxodo 20: 1 a 17):

    "18 e/ou 17 – Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.

 

            Enquanto que no Novo Mandamento de Jesus, a religiosidade tem de ser vivida e exemplifica no cotidiano; o ser humano ama os seres humanos com o amor do próprio Cristo de Deus:

 

(João 13: 34 e 35; 15: 12 a 17 e 9):

 

Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos Amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. O Meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós seres meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei. Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor”.

 

            Eis, portanto, a superioridade infinita do Mandamento Novo de Jesus sobre a regra áurea de Moisés. Ademais, quem cumpre o Novo Mandamento de Jesus na religião, na filosofia, na ciência, na política, na economia, nas artes, nos esportes, na convivência social, automaticamente cumpre os Dez Mandamentos da Lei de Deus.

 

Os Dez Mandamento da Lei de Deus

 

(Deuteronômio 5: 6 a 22):

 

    “1º – Eu sou o Senhor teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da servidão; não terás outros deuses diante de mim.

    2º – Não farás imagem de escultura, nem figura alguma que há em cima, no céu, nem aqui, na terra, nem nas águas, abaixo da terra. Não te prostrarás diante delas, nem lhes renderá culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, um Deus zeloso, que puno a iniqüidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem. Mas que de misericórdia até a milésima geração daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.

    3º – Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não deixará impune o que em vão pronunciar o seu nome.

    4º – Lembra-te de santificar o dia de sábado. Durante seis dias trabalharás, e farás teus trabalhos todos. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor teu Deus, nenhum trabalho farás, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem o teu gado, nem o estrangeiro que esteja contigo. Porque em seis dias fez o Senhor teu Deus o céu, a terra, o mar e tudo o que eles contém, e descansou no sétimo dia; eis porque o Senhor teu Deus abençoou o dia de sábado e o santificou.

    5º – Honra teu pai e tua mãe, a fim de que teus dias se prolonguem sobre a terra que te deu o Senhor teu Deus.

    6º – Não matarás.

    7º – Não cometerás adultério.

    8º – Não furtarás.

    9º – Não darás falso testemunho de teu próximo.

    10º – Não desejarás a mulher de teu próximo; não cobiçarás a casa de teu próximo, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu jumento, nem coisa alguma do que lhe pertence”.

 

Proclamação do Novo Mandamento de Jesus

 

            Nessa data, no ano de 2011, completaram-se os 52 anos da Proclamação do Novo Mandamento de Jesus, feita pelo saudoso radialista, poeta e ativista social Alziro Zarur (1914-1979) em Campinas, São Paulo, Brasil, aniversário da proclamação da independência político-administrativa do Brasil:

 

            "Em cumprimento à decisão da Assembléia Magna Extraordinária de Cinco de Setembro de 1959, e na forma da proclamação do Congresso da Boa Vontade de Deus, reunido em Campinas, Estado de São Paulo, em Sete de Setembro do mesmo ano, fica instituída na Legião da Boa VontadeLBV, em caráter oficial, a Religião do Novo Mandamento, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, como se verifica no seu Evangelho segundo João, capítulo 13, versículos 34 e 35, e capítulo 15, versículos de 12 a 17 e 9º.

 

            "Como está no Evangelho de Jesus segundo São João, capítulo XIII, versículo 34: Um Novo Mandamento Eu vos dou: amai-vos uns aos outros COMO Eu vos amei e AMO. Durante quase dois mil anos, ficou esse Novo Mandamento do Cristo abandonado na Bíblia Sagrada, Sem que ninguém o visse na sua total e revolucionária significação.

 

            "Na verdade, todos o julgavam uma simples repetição da Regra Áurea, do Mandamento de Moisés: Ama a teu próximo como a ti mesmo. Mas o próprio Jesus nos mostra a incalculável diferença entre os dois Mandamentos, como se vê, ainda no Evangelho segundo São João, capítulo XV, versículo 9, dizendo aos fariseus: Meu Pai me amou desde o princípio. E Ele, agora, diz aos Discípulos, aos Apóstolos: Como o Pai me amou, assim, também Eu vos amei. Permanecei no Meu amor. Sereis Meus Discípulos, se fizerdes o que eu vos mando. E Eu vos mando isto: Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei.

 

            "Portanto, o que fez Jesus, ao nos dar o seu o seu Novo Mandamento, não foi acrescentar mais UM, aos dez Mandamentos anteriores, foi muito mais.

 

            "O Mandamento Novo de Jesus – indicando-nos como o único caminho da salvação o Amor elevado àquela capacidade infinita de amar de que Ele nos deu prova, e posto na medida do próprio sentimento do Pai Celestial, Criador do Universo – torna obsoletos os Dez Mandamentos entregues pelo próprio Jesus a Moisés, no Sinai: encerra o ciclo mosaico e assinala o verdadeiro início do ciclo crístico.

 

            "Veja quem tem olhos de ver. Deus é amor, Jesus já o tinha dito pelo registro de João Evangelista. Mandando que nos amássemos, tanto quanto Ele nos amou; dizendo que nos amou exatamente tanto quanto ama o pai Celestial, nos deu um código de que faremos a nossa religião, a verdadeira religião – a Religião que o próprio Jesus Cristo fundou e instituiu há mais de dois mil anos, para a qual, durante todo esse tempo, não houve olhos de ver.

 

            "Graças te dou meu Pai, disse o Cristo (Evangelho segundo Mateus, capítulo XI, versículos 25), porque ocultaste estas coisas dos sábios e entendidos do mundo e as revelaste aos pequeninos. Aqui está a nossa religião: a do Amor Universal, a do Amor de Deus para todos os seus filhos, através do Cristo: Amai-vos como Eu vos Amei."

 

Conquistar a Independência Espiritual

 

            Na regra Áurea o homem deve amar ao homem com o amor do homem: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”; enquanto que, na Religião de Deus, o homem deve amar ao homem com o Amor do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos Amei”.

 

É preciso salientar a diferença

 

            No livro: “Caminho, Verdade e Vida”, psicografado pelo saudoso Francisco Cândido Xavier, Emmanuel também salienta a diferença:

 

            “Disse Jesus: Um Novo Mandamento Eu vos dou: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei (João 13: 34). A leitura despercebida do texto induziria o leitor a sentir nessas palavras do Mestre, absoluta identidade com o seu ensinamento relativo à Regra Áurea. Entretanto, é preciso salientar a diferença. O ama a teu próximo como a ti mesmo é diverso do que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.

 

            "O primeiro institui um dever, em cuja execução não é razoável que o homem cogite da compreensão alheia. O aprendiz amará o próximo como a si mesmo. Jesus Cristo, porém, engrandeceu a fórmula, criando o Novo Mandamento na comunidade cristã. O Mestre refere-se a isso na derradeira reunião com os amigos queridos, na intimidade dos corações.

 

            "A recomendação que vos Ameis uns aos outros como Eu vos amei assegura o regime da verdadeira solidariedade entre os discípulos garante a confiança fraternal e a certeza do entendimento recíproco. Em todas as relações comuns, o cristão que se ampara efetivamente no Novo Mandamento de Jesus, estabelece a intimidade legítima entre os que se entregaram ao Cristo de Deus, significando que, em seus ambientes de convivência social, religiosa e de trabalho, há quem se sacrifique e quem compreenda o sacrifício, quem ame e se sinta amado, quem faz o bem e quem saiba agradecer.

 

            "Em qualquer círculo do Evangelho, onde essa característica se manifesta entre os companheiros entre si, os argumentos da Boa Nova atingem os cérebros indagadores, e mais ainda, penetraram o santuário dos corações de real boa vontade.

 

O significado do 07 de Setembro de 1959

 

            É importante lembrar que existe toda uma mística em torno dessa data: dia sete de setembro do ano de 1959, cidade de Campinas, Estado de São Paulo.

 

            Alziro Zarur realizou um importante ato público, proclamou o Novo Mandamento de Jesus, lembrou que a vida é eterna, e respondeu a questões indagadoras como: quem somos, de onde viemos, o que fazemos na terra, e porque um dia (na hora certa determinada por Deus) nosso corpo falecerá. Ele disse:

 

            “Não somos apenas corpo, mas antes de tudo espírito, e anteriormente à nossa vinda na terra, nascemos no céu. Logo antes de formarmos uma pátria na terra, constituímos uma pátria no céu.

 

(Marcos 12: 26 e 27):

 

    “26 – Quanto a ressurreição dos mortos, não tendes lido no livro de Moisés, no trecho referente à sarça ardente, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.

    27 – Ora, Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos. Laborais em grande erro, por não crerdes nisso”.

 

            Dom Pedro I proclamou a independência política do Brasil, faltando ao povo conquistar a sua independência espiritual. Ao revelar o Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o saudoso radialista, poeta e ativista social Alziro Zarur, convidou-nos para esta grande empreitada, reiterando que “o governo da terra começa no céu. Isso significa que Jesus Cristo colocou nas mãos de todos os seres humanos a maior riqueza: a sua palavra e os seus exemplos, que devemos todos proclamar e seguir eternamente”.

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Referências Bibliográficas:

– Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamentos)

– Livro de Deus, Paiva Netto, capítulo: Proclamação do Amor de Deus (edições esgotadas).

– Livro: A Bíblia para o povo, Paiva Netto, páginas 98 a 126, editora Elevação (edições esgotadas).

– Livro: Jesus, Zarur, Kardec, Roustaing na Quarta Revelação, Paiva Netto, página 70, editora Elevação(edições esgotadas).

– Livro: Caminho, Verdade e Vida, espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier (editora FEB).

– Livro: Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, volume III, Paiva Netto, páginas 112 e 113 (editora Elevação: www.elevacao.com.br, telefone: 0300 1007 940).


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