O que está havendo com a Terra?

José de Paiva Netto       

 

            As visíveis mudanças climáticas no mundo vêm acarretando grandes transtornos, sofrimentos e mortes. No Brasil, por exemplo, virou rotina os índices que medem as condições meteorológicas baterem recordes. Agora mesmo (janeiro/fevereiro/março de 2014), o calor excessivo está causando muitos problemas.

 

            Há quem acredite que tudo isso faça parte de um ciclo natural do planeta. Mas será que a ação humana, quando ignora a própria sustentabilidade, não tem intensificado esse processo?

 

Só Amigo

adverte amigo

 

            Lembrem-se de que hoje tudo é mais rápido. Ouve-se falar e se assiste em tempo real sobre a expansão de desertos onde havia florestas frondosas, a ponto de a ONU dedicar os anos de 2010 a 2020 ao tema da desertificação; seca em locais onde jamais ocorrera tal coisa. E o pessoal continua dizendo impropriedades a respeito do Apocalipse de Jesus, como se ele fosse o culpado de tudo.

 

            Por acaso, são as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias bíblicas que provocam essas catástrofes, ou nossa estupidez militante e ganância sem termo? (...)

 

Camada de ozônio,

reflexão e atitude



            Todo 16 de setembro é comemorado o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Esse assunto – que hoje inquieta não apenas os cientistas, mas também as lideranças mundiais – passa pela urgente necessidade de um processo educativo dos povos e de seus comandantes, tendo a vivência do ecumenismo como ferramenta básica.

 

            Na revista Globalização do Amor Fraterno, publicação especial da Legião da Boa Vontade (LBV) para o High-Level Segment 2007, do Ecosoc (ONU), explico que quando falamos em ecumenismo, queremos dizer universalismo, fraternidade sem fronteiras, solidariedade mundial, visto que entendemos a Humanidade como uma família. E não existe uma só em que todos possuam o mesmo comportamento. Cada um é um cosmos independente, o que não implica que esses “corpos celestes” tenham de esbarrar uns nos outros.

 

Sinais

no céu
 


            Quando o lindo céu aberto de Brasília – e põe lindo nisso – não é suficiente para dissipar toda a poluição, significa que os pulmões de nossos jovens e crianças pedem socorro.

 

            O aumento da frota na capital da República – fato inquietante que prolifera em todas as capitais brasileiras – é tema que preocupa bastante povo e autoridades, conforme o estudo do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, Universidade de Brasília, realizado, há alguns anos, sob a batuta do químico Marcus Porfírio. Igualmente é preciso impedir que continuem, em determinados casos, usando mal o Cerrado.

 

            Sabemos que alteração no ecossistema provoca desequilíbrio que em geral é depois corrigido pelo bisturi dos fenômenos catastróficos, com as consequências funestas a que assistimos. O pastor Jonas Rezende, em seu livro O Apocalipse de Simão Cireneu, refere-se a essa distorção histórica: "O Juízo Final poderia acontecer, não por arbítrio divino, não como um evento inevitável, como sempre se compreendeu, a partir das Escrituras, mas por conta da ação predatória do próprio homem". Análise incontestável. Aliás, é o que comentei em Jesus – o Profeta Divino (2011), tema sobre o qual venho discorrendo nas últimas décadas.

 

Utilidade pública

 

            O verão este ano e a falta de chuva em vários estados da federação reforçam a necessidade de economizarmos água, energia elétrica, enfim, não sermos perdulários. E, com as altas temperaturas, cuidados básicos para preservar a saúde não podem ser ignorados.

 

            Além de manter uma alimentação saudável e hidratar-se, é preciso atenção com o sol, principalmente ao ar livre, na praia, na piscina. O dr. Adilson Costa, chefe de serviço de dermatologia da PUC de Campinas/SP, recomendou: "Primeiro: evitar exposição solar entre 10 e 16 horas. Segundo: aplicar fotoprotetores na pele de forma muito exagerada a cada duas horas. Nós orientamos um fotoprotetor com FPS de no mínimo 30. E de preferência que a pessoa use óculos escuros, chapéus de abas largas, aquelas roupas que tenham fatores de proteção solar nas suas formas (...)".
 

            O câncer de pele é ainda um dos mais frequentes no Brasil. Oportunas, pois, as observações do dr. Adilson ao programa Viver é Melhor!, da Super Rede Boa Vontade (Rádio Brasília-OM-1.210kHz).