A ação desmedida do homem sobre os recursos naturais

30/05/2013 17:57

            Desde seu surgimento na face da terra, o ser humano vem provocando diferentes interferências no meio em que vive. Grosso modo, num primeiro momento era nômade, consumindo somente o que via pela frente, deixando atrás de si um pesado ônus para a natureza, refazer-se do desgaste.

            

            Em um segundo momento começa a interagir com o ambiente através da criação de animais. E, num terceiro momento com a agricultura de subsistência, nessa época as modificações já eram perceptíveis, mas longe de um desequilíbrio ambiental, o qual começou a se agravar a partir da urbanização e da industrialização.

 

            Essas relações conflitivas entre o processo de crescimento econômico e o meio ambiente manifestam-se basicamente por meio da degradação de recursos naturais renováveis ou não renováveis, e pela produção de situações de risco de sérios impactos ambientais.

 

            Há muitos anos se ouvia muito falar em preservação do meio ambiente, mas com uma imagem não tão específica como na atualidade. Muitos de nós despertamos para a realidade, dar sustentabilidade ecológica aos diferentes acontecimentos climáticos registrados no meio ambiente pela ação antrópica.

 

            O desenvolvimento com a criação de novos postos de trabalho, os hábitos de consumo, o capitalismo, a irrelevância diante da desestrutura social, os testes com armamentos atômicos, são só alguns dos fatores que contribuíram para os efeitos da degradação da biodiversidade de maneira ampla. Pela busca do crescimento a humanidade aprendeu a conviver com a competitividade e deixou-se levar pela gana de vencer desafios evolutivos.

 

            Mas de uma maneira em geral nenhum modelo civilizatório pode afetar mais a natureza e seu meio ambiente do que a falta de conscientização das pessoas, de todas as pessoas.

            A ciência muitas vezes tem nos proporcionado alternativas, para revermos esses conceitos de forma inovadora, dando-nos a tecnologia como opção, de buscarmos soluções práticas e corretas de proteção. A religião se apresenta como um freio as inclinações menos dignas, concitando as comunidades a transformar significativamente suas ações predatórias em processo de reversão do quadro atual em que se encontra o planeta.

 

            Partindo daí a reeducação ambiental passa a ser um objetivo específico para essa geração: entendimento espiritual das Leis de Deus que regulam a vida e os seres em todos os seus reinos; conhecimento cientifico das leis ambientais; política ambiental que regule a catalogação, a conservação, a multiplicação e a proteção de espécies ameaçadas em seu habitat natural; gestão ambiental; formação de competências e habilidades junto as comunidades para o correto manejo ambiental.

 

            Daqui a alguns anos esse vivência será vista partindo da geração que reconheceu o poder e a autoridade da natureza sobre o seu presente e o seu futuro.