A Volta Triunfal de Jesus (estudo 19)
estudo nº 19
As 21 Chaves Bíblicas da
Volta Triunfal de Jesus,
Rei dos reis e Senhor dos Exércitos
Chave Bíblica XVIII
A GRANDE TRIBULAÇÃO, COMO NUNCA HOUVE,
NEM HAVERÁ JAMAIS NO PLANETA TERRA
Como já vimos, nas profecias é que está o caráter divino da Bíblia Sagrada. Por esta razão, << SigaJC.Com >> pede a você licença para, antes de dar continuidade ao estudo elaborado pelo saudoso radialista, poeta e ativista social Alziro Zarur (1914-1979), no desenvolvimento das chaves bíblicas da volta triunfal de Jesus ao planeta Terra, que Ele fundou por ordem de Deus, assinalar importante análise e explicação do Apocalipse de Jesus feita pelo radialista, jornalista e escritor José de Paiva Netto, diretor-presidente mundial das Instituições da Boa Vontade.
É vital explicar que esse grande livro profético, o Apocalipse, faz referência às profecias de Jesus.
Sugiro que você leia nesta coluna ORAI E VIGIAI a página intitulada: QUEM É JESUS PARA ORDENAR “AMAI-VOS! ESTA É A LEI”? para compreender com exatidão o que a Bíblia Sagrada revela do Antigo ao Novo Testamento sobre o verdadeiro papel do Filho de Deus na sustentabilidade do planeta Terra.
Paiva Netto explica:
A segunda voz
Apocalipse, 14:8 – “Caiu, caiu a grande Babilônia, disse o segundo anjo em grande voz, que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
Sim, o Cristo afirmou:
João, 14:6 – “Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida; ninguém vem ao Pai Celestial senão por Mim”.
E deu a chave para que fôssemos reconhecidos como seus discípulos e amigos; está no seu Evangelho segundo João, capítulo 13, versículos 34 e 35, capítulo 15, versículos de 12 a 17 e 9º:
“Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos Amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros.
"O Meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós seres meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei.
"Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer.
"Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda.
"E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor”.
Veja, o Amor rege o Universo. Deus, o princípio básico do Ser, é fator gerador de Vida, está em toda parte, é o todo, pois criou tudo.
Profecias e
a Palavra de Deus
Capítulo 14, versículo 8º, a segunda voz:
“E seguiu-se outro Anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
O Apocalipse de Cristo Jesus é uma narrativa sincronizada, mas na sincronia de Deus, não a dos homens. Já dizia o grande filósofo alemão, Immanuel Kant que “o tempo é a grande mentira humana”.
Não há tempo humano, não há espaço humano quando estudamos e vivemos a Palavra de Deus, mas há espaço e tempo divinos, o Dia do Senhor, no qual temos que nos integrar a ponto de nos transformarmos no espaço-tempo divinos, e merecermos tornarmo-nos a própria profecia, porque a profecia não é uma loteria, não é um jogo de azar, não é uma brincadeira.
Se alguém quiser saber o que vai ocorrer sem curiosidades levianas ou mórbidas deve entrar no Dia do Senhor e vai entender a profecia, que é um relato de Deus antecipado, quanto ao que há de ocorrer com nós mesmos criaturas humanas e espirituais.
Profecias segundo
a Bíblia Sagrada
Provérbios, 29:18 – “Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei (de Deus), esse é bem-aventurado.”
1º Coríntios, 14:22 – “(...) A profecia não é sinal para os infiéis, mas para os fiéis.”
2ª Pedro, 1:20,21 – “(...) Nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Pois a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”
1º Tessalonicenses, 5:20 – “Não desprezeis as profecias.”
Apocalipse, 1:3 – “Bem-aventurados aqueles que lêem, e os que ouvem as palavras da profecia deste livro, e guardam as coisas nele escritas; pois o tempo está próximo.”
Apocalipse, 19:10 – “(...) Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.”
Apocalipse, 22:7 – “Eis que venho sem demora (diz o Cristo). Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.”
Como se vê, a profecia é o resultado da Lei Divina aplicada nas criaturas, é a história em marcha; nós somos os atores mas não de uma coisa fictícia, pois nós é que construímos as nossas existências dentro das determinações divinas.
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
Há leis que tem que ser respeitadas. Se as ferirmos, sofreremos as conseqüências da violência que praticamos contra os Estatutos Universais, infinitamente superiores as constituições existentes na terra.
A profecia de certa forma é a Constituição que rege os Mundos. Feriu a Lei, a sanção tem que ocorrer. Cumpriu a Lei, seus benefícios se farão presentes. O que é profetizado pela inspiração de Deus é simplesmente o cumprimento da Lei; a profecia é, portanto, o cumprimento da Lei Divina segundo o comportamento das criaturas humanas e espirituais que vivem em todo o Universo Sideral.
Ora, apresentamos a segunda voz, capítulo 14, versículo 8º, do Apocalipse de Jesus:
– “E seguiu-se outro Anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.”
É evidente, e já o aprendemos na Religião de Deus, Religião do Amor Universal (www.religiaodedeus.org), que aqui se trata da queda moral de Babilônia, não é de uma religião só, de uma ideologia apenas. Porque os que formam certos rebanhos – sejam eles ligados a religião, a filosofia, a ciência, a política, aos desportos, as artes, aos movimentos sociais, etc. –, tendem a considerar os demais espécie de Babilônia, ou meretriz, ou isso e aquilo. Mas saibam, onde estiver o homem aí estará também Babilônia, que é a parte não apreciável que todos têm que pode ser limpa, pode ser curada, medicada.
Ora, todo mau acontecimento de ordem doméstica ou pública, antes foi um deslize moral que cometemos: homem, povo e nação; espíritos (toda pessoa é antes de tudo espírito; está corpo, mas é espírito imortal) e falanges (entidades espirituais afinadas pelo mesmo propósito e pela mesma ação).
E vimos na carta de Paulo Apóstolo aos Efésios, 6:13 – “Portanto, revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”, pois sabemos que o Cristo revela no seu Apocalipse, 22:12 – “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão, para dar a cada um segundo as suas obras”.
A Babilônia, que está em toda parte – pois ainda se encontra no ser humano, “é o abominável da desolação no lugar santo” de que falou o profeta Daniel no capítulo 11, versículo 31, do seu livro no Velho Testamento da Bíblia Sagrada.
Ora, não há lugar mais santo do que o interior (a intimidade) das criaturas de Deus, criaturas humanas e espirituais. Então esse interior precisa ser limpo quando desliza; porque quando desliza moral e espiritualmente, todos os seus atos (tudo o que pensa, fala e faz) deslizam também.
Temos que nos firmar nas palavras e exemplos de Jesus, porque já está aí, sobre todos nós seres humanos ou espirituais, tempestades, provocações, fascinação, vêm de tudo. Mas se estivermos na prática do Bem, “vigiando e orando” como nos manda o Divino Salvador da Humanidade, não seremos arrastados por esses males que perturbam as mentes e os corações distraídos.
Alguém pode perguntar: “Mas, afinal de contas: Babilônia vai ruir ou não vai ruir?”
Claro que vai! Todos nós queremos crescer.
Daí a necessidade da educação, da cultura, mas com a espiritualização que vem diretamente de Deus. É preciso iluminar as nossas consciências com o Amor Dele.
Essa ignorância das coisas divinas – das coisas da fraternidade universal, da solidariedade sem fronteiras, do Amor se espalhando pelo mundo –, essas coisas para acontecer Babilônia tem que ser limpa dos corações. E essa limpeza se faz pela educação e mais, pela reeducação nas bases das coisas mais elevadas e sublimes que só Deus pode oferecer. Então Babilônia vai ruir, vai desfazer-se moralmente; imoralmente ela vai sumir.
Lembre-se que a ciência iluminada pelo Amor (“Deus é Amor”) eleva o homem a conquista da Verdade (de Deus).
Avisa-nos “a segunda voz” no capítulo 14, versículo 8º, do Apocalipse de Jesus, que depois da ruína total e definitiva de Babilônia – pois não tem nada a ver com a verdade, mas com a mentira – a graça de Deus iluminará os povos. E definitivamente a gente lê no capítulo 18 deste mesmo livro profético, cujo autor é Jesus, o profeta Divino, a partir do versículo 21, que...
“Um Anjo forte levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.”
E mais aqui no livro do profeta Daniel, no capítulo 11, versículo 32:
“Aos violadores da aliança com Deus, ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo”.
Quer dizer, “a abominação desoladora no lugar santo”, ela não tem força contra aqueles que conhecem a Lei Divina – pois Deus é Amor, Deus é Justiça, Deus é Fraternidade, Deus é Solidariedade, Deus é Compaixão, Deus é Trabalho edificante –, e por isso “se tornarão sempre fortes e ativos”, para mostrar aos que se mantêm fiéis, perseverantes na Palavra de Deus, que nunca se deve temer coisa alguma.
Permaneçamos bem apercebidos de que não se deve ficar estigmatizando uma crença, um grupo ideológico, ou que lá seja, dizendo que “eles são a Babilônia”, ou, pior, que “Deus é nosso, o diabo é vosso”. Não. Nunca nos deixemos seduzir por preconceitos. Pois há gente boa e gente não tão boa assim em todos os agrupamentos humanos e espirituais existentes no planeta Terra. E nós temos é que fazer o nosso trabalho, que é de ajudar as criaturas a se levantarem pela assimilação da idéia chamada Jesus, o Cristo Ecumênico, “o cabeça da humanidade”, no dizer de Paulo Apóstolo.
Vamos ver, então, aqui, nos versículos de 21 a 24, do capítulo 18, do Apocalipse de Jesus, que “a ruína de Babilônia é completa e definitiva”.
“21 – Então um Anjo forte levantou bem alto uma pedra como grande mó de moinho, e lançou-a para dentro do mar, dizendo: Assim com ímpeto será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca, jamais, será achada.
“22 – E a voz de harpistas, de músicos, e de tocadores de flautas, e de clarins jamais em ti se ouvirá; nem artífice algum, de qualquer arte jamais em ti se achará; e nunca, jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho.
“23 – Também jamais em ti brilhará a luz das lâmpadas, nem a voz de noivo ou de noiva jamais em ti Babilônia se ouvirá; pois os teus mercadores foram os grandes da terra; porque todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria.”
Por que Babilônia está sendo punida desta maneira tão severa, “ruína completa, ruína definitiva”? A resposta aos simples de coração está no versículo que vem logo a seguir, o de número 24, deste mesmo capítulo 18, do Apocalipse de Jesus segundo João (o evangelista e profeta):
“24 – Pois nela se achou sangue de profetas, e de santos, e de todos os que foram mortos sobre a terra.”
Uma única ideologia ou grupamento humano-espiritual e assim por diante não pode ser responsável por todos os que foram mortos sobre a terra, mas sim a Babilônia que está em toda a parte dividindo, odiando, infernizando...
É a parte de Babilônia que tem de ser limpa e removida dos corações, não serve nem para adubo; a parte de Babilônia que está naqueles que constroem bombas poderosíssimas; a parte de Babilônia que está nos que malversam os recursos públicos; a parte de Babilônia que está nos que pregam o ódio em nome de Deus (“Deus é Amor"); a parte de Babilônia que está na economia mundial, quando alguns dos seus seguidores falam e agem de forma tal que ninguém os entende e assim eles vão dominando e exaurindo as forças das populações.
Portanto, amigo leitor, amiga leitora, é preciso, é urgente, é inadiável, pois, que arranquemos de nós, “vigiando e orando” como mandou Jesus Cristo, a parte de Babilônia, para que “não caiamos em tentação”.
Evangelho segundo Marcos, capítulo 14, versículo 38 – “Vigiai, orai, para não cairdes em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”
E diz também o Divino Mestre no seu Evangelho segundo Mateus, 7:13 – “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela”.
Nada de lamentações
Não nos queixemos da dor, não percamos o tempo preciso em lamentações, porque “a ruína de Babilônia é completa e definitiva”.
Alguém diz: “Ah, não dá para fazer isso; falta dinheiro, falta apoio, falta isso, falta aquilo.” Não, não falta, não falta, não falta e não falta. Se você estiver com Jesus, o Cristo Ecumênico, “a cabeça da humanidade”, como bem definiu o apóstolo Paulo, no desempenho de algo sagrado em benefício dos seus irmãos terrenos, nada lhe faltará.
Como bem explica o saudoso radialista, poeta e ativista social Alziro Zarur (1914-1979), “Jesus não nos pode tirar dos ombros madeiro, mas pode facilitar o nosso trabalho, nos instruindo como Ele deseja fazer, por um Brasil melhor e por uma humanidade planetária mais feliz”, nos alimentando com o pão espiritual, entregando a nós o seu coração justo e generoso.
Arranquemos de nós Babilônia, o quanto antes.
E “veja quem tem olhos de ver, e ouça quem tem ouvidos de ouvir.” “Quem confia em Jesus Cristo não perde (mas não perde mesmo) o seu tempo. Pois Jesus é o Grande Amigo, que não abandona amigo no meio do caminho”. Só perderá o seu tempo quem quiser se perder.
Pessoal, os tempos realmente chegaram. Estamos aqui cumprindo, todos nós, aquela tarefa que está na “primeira voz”, capítulo 14, versículos 6 e 7 do livro mais importante para a humanidade: o Apocalipse de Jesus para os simples de coração:
“6 – E vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo o evangelho-apocalipse eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo.
“7 – Dizendo em grande voz: Temei o Senhor Deus, e dai-lhe glória; pois é chegada a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
Os tempos realmente chegaram!
A Grande Tribulação,
como nunca houve,
nem haverá jamais
no planeta Terra.
Mas continuemos com as explicações dadas pelo saudoso jornalista Alziro Zarur quanto a Chave XVIII, da Volta Triunfal de Jesus ao Planeta Terra. Vale recordar, portanto, as palavras de Isaías, capítulo 34, versículos 1 e 16:
– “Vinde cá, ó nações! E escutai, povos, prestai atenção! Ouça a terra e o que ela contém! Buscai diligentemente no Livro do Senhor, e lede: nem uma só destas profecias falhará”.
Disse Jesus no seu Evangelho segundo São Mateus, 24: 35:
– “Passará o céu, passará a terra, mas as minhas palavras não passarão”.
Vejamos, pois, o que prediz Nosso Senhor no seu Evangelho segundo São Mateus, 24.º capítulo, versículos de 1 a 15 e 21:
– “Jesus estava sentado no Monte das Oliveiras, quando se aproximaram dele os seus discípulos, em particular, pedindo:
- ‘Dize-nos quando acontecerão essas coisas, e que sinal haverá de tua volta e do fim do mundo’. Ele respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo’, e enganarão a muitos.
E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; não vos assusteis, porque é necessário que isso aconteça, mas ainda não é o fim: porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; tudo isso, porém, é o princípio das dores.
Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros. E se levantarão muitos falsos profetas, enganando a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade do mundo, o amor de quase todos esfriará.
Mas aquele que perseverar, até ao fim, esse será salvo.
O Evangelho de Deus será pregado a todo o mundo, como testemunho a todas as nações: só então virá o fim (...).
Quando, pois, virdes a abominação da desolação, de que falou o Profeta Daniel (quem lê, entenda)... Nesse tempo haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo, nem haverá jamais”.
A Religião de Deus – Religião do Amor Universal, já revelou que as profecias se renovam em ciclos múltiplos: é claro que já houve grandes tribulações. Também a “abominação da desolação” se repetiu: basta recordar a passagem do 1º Livro dos Macabeus, 1: 57, referente a Antíoco.
E convém, aqui, reler um trecho de Isaac Newton:
“Então, Antíoco Epifânio tomou Jerusalém com uma força armada, matou 4.000 judeus, fez muitos prisioneiros para os vender como escravos, saqueou o Templo, interditou a adoração do Deus único e verdadeiro, mandou queimar a lei de Moisés e estabeleceu a adoração dos deuses pagãos em toda a Judéia (...).
Mas Antíoco Epifãnio foi enxotado do Egito por uma simples mensagem dos romanos e, logo depois, derrotado e desfeiteado pelos judeus” (...).
Numa guerra contra os judeus, os romanos violaram o santuário da fortaleza e fizeram cessar o sacrifício perpétuo, substituindo-o pela abominação que deixou a terra desolada.
Mas esta abominação aconteceu depois dos dias de Jesus entre os homens. Esta abominação foi posta no 16.º ano do imperador Adriano, ou seja no ano 132 da nossa era, quando o templo de Júpiter Capitolino foi erigido no lugar onde se erguia o Templo de Jerusalém.
Por isso, os judeus pegaram em armas contra os romanos, numa guerra em que foram destruídas 50 cidades, 985 de suas melhores vilas e mortos 580.000 homens. No fim da guerra, no ano 136, foram todos banidos da Judéia sob pena de morte. E naqueles dias a terra ficou desolada de seus velhos habitantes”.
Tudo como Jesus profetizou. Mas a grande tribulação que vem aí é a maior de todas as tribulações: uma tribulação como nunca houve nem haverá jamais.
Se há uma Trindade do Bem (Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo), há também uma trindade do mal (satanás, anticristo, falso profeta).
A Grande Tribulação é o embate final entre a Forças do Bem e as forças do mal em todo o nosso Planeta. A Grande Tribulação é esse período de angústia, sem paralelo na História, em que só os eleitos – aqueles que se fizeram eleitos pelo seu esforço e dedicação a causa do Bem na Terra – serão salvos pelo poder de Deus.
Está no Livro Apocalipse de Jesus, capítulo 3, versículo 10:
– "Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da tribulação que virá sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam na terra”.
Como escreveu o Profeta Jeremias, 30:7:
– “Ah! É terrível aquele dia, e não há outro semelhante. É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.”
Sua duração será de um tempo, dois tempos e metade de um tempo, isto é, três anos e meio, na segunda metade da última semana da visão de Daniel.
O anticristo ditará suas ordens, e então veremos: Primeiro, o reinado cruel da besta que saiu do mar (Apocalipse, 13: 1):
– "E vi levantar-se do mar uma besta que tinha dez chifres e que no começo dos três anos e meio quebrará o seu pacto com os judeus, a quem permitiu restabelecer o culto no templo, onde se apresentará para ser adorado como Deus", de acordo com a profecia do Apóstolo São Paulo (II Tessalonicenses, 2:3):
– “Vede que ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se levanta contra tudo o que se chama Deus, a ponto de sentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus”.
Segundo, a atividade furiosa de satanás, que dá todo o seu poder à besta, ou anticristo, num esforço desesperado, por saber que lhe resta pouco tempo.
Terceiro, ação conjunta de todos os demônios, ou espíritos do mal, contra os Cristãos do Novo Mandamento.
E Quarto, os julgamentos das Taças dos Anjos, como está no Apocalipse do Cristo, capítulo 16, com todos os flagelos ali profetizados.
Então, já entendemos o que diz o Livro das Profecias Finais (Apocalipse de Jesus), no capítulo 7:9,13:
– “(9) Depois destas coisas, vi uma grande multidão, de todas as nações, e povos, e tribos, e línguas, de pé diante do trono e diante do Cordeiro de Deus, todos com vestes brancas e palmas nas suas mãos.
– (13) Um dos anciãos, tomando a palavra, perguntou: - Estes, que estão de vestes brancas, quem são eles e de onde vieram? Eu respondi: - Senhor, tu o sabes. Então, ele me disse: São estes os que vêm da grande tribulação: lavaram suas vestes, e as embranqueceram no sangue do Cordeiro”.
E avisa o Profeta Malaquias, 4:1 a 3, 5, 6:
– "(1) Eis que vem o dia, diz o Senhor, que arderá como fornalha. Todos os soberbos, e todos os que cometem perversidades, arderão como palha: o dia, que vem, os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem ramo nem raiz.
(2) Mas, para vós outros, que temeis o meu Nome, nascerá o Sol da Justiça, trazendo salvação nas suas asas.
(3) Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo dos vossos pés naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos.
(5) Eis que vos enviarei o Profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor:
(6) ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição”.
Temos, ainda, a célebre advertência de São Pedro, na sua Segunda Epístola, capítulo 3: 1 a 13:
– “(1) Amados, esta é a segunda carta que vos escrevo, e em ambas procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida,
(2) para que vos recordeis das palavras que foram ditas pelos santos profetas, bem como do (novo) Mandamento de Nosso Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos.
(3) Sabei que, nos últimos dias, virão escarnecedores, andando segundo suas próprias paixões,
(4) perguntando-vos assim: - ‘Em que ficou a promessa da volta de Jesus?’
(5) Deliberadamente, esquecem que houve céu, bem como terra, a qual surgiu da água e através da água, pela palavra de Deus,
(6) e pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, nas águas do dilúvio.
(7) Ora, o céu e a terra, que agora existem, pela mesma palavra estão guardados para o fogo; reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios.
(8) Não deveis esquecer, amados meus, que para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia.
(9) Jesus não retarda a sua volta.
(10) O Dia do Senhor virá como ladrão, e os elementos se desfarão, abrasados. A terra e as obras que nela existem serão atingidas.
(11) Visto que todas essas coisas serão assim desfeitas, vivei em santo procedimento,
(12) esperando e apressando a vinda desse dia do Senhor, por causa do qual o céu incendiado se desfará e os elementos abrasados se derreterão.
(13) Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos Novo Céu e Nova Terra, onde habitará a Justiça de Deus”.
Cumpre-se, portanto, o que predisse o Profeta Isaías, 24: 1 a 6:
– “Eis que o Senhor devasta e desola a terra, transtorna a sua superfície e lhe dispersa os moradores. O que suceder ao povo sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor; à serva, como à sua dona; ao comprador, como ao vendedor; ao que empresta, como ao que toma emprestado; ao credor, como ao devedor.
A terra será de todo devastada, e de todo saqueada, porque o Senhor é quem profere esta palavra. A terra pranteia e definha; o mundo enfraquece e agoniza; tremem de medo os poderosos da sociedade.
Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porque transgridem as leis, violam os estatutos e quebram os Mandamentos do Senhor. Por isso, a maldição consome a Terra, e seus habitantes se tornam culpados; por isso, morrerão queimados os habitantes da Terra, e poucos homens restarão”.
Para encerrar esta chave da Grande Tribulação, volto ao Apocalipse de Jesus segundo São João, 8:10,11:
– “O terceiro Anjo tocou a trombeta, e uma grande estrela, ardendo como tocha, caiu do céu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes das águas. O nome da estrela é Absinto; e a terça parte das águas se tornou em absinto, e muitos homens morreram por causa dessas águas, porque se tornaram amargosas”.
Para esta volta cíclica, Nostradamus escreveu em sua Carta a Henrique II, o seguinte:
“Quando os tempos forem chegados, haverá uma grande transformação, de tal modo que muitos julgarão a Terra fora de órbita. (...) A Terra não ficará eternamente inclinada”.
Quem primeiro falou nesse astro do Apocalipse foi, sem dúvida, Michel de Nostradame (1503-1566), um médico francês que publicou uma série de profecias escritas em linguagem simbólica e,por isso, sujeitas a diversas interpretações. Está em suas Centúrias – 4:29 e 3:34:
– “O Sol, eclipsado por Mercúrio, passará para um novo céu. O anticristo destruirá tudo, para a última batalha (Centúria – 4:29)".
– “Quando o Sol ficar completamente eclipsado, passará em nosso céu um novo corpo celeste, o monstro, que será visto em pleno dia (Centúria – 3:34)”.
– “Por 40 anos, esse astro ficará invisível a olho nu; por 40 anos, será visto por meio de lentes. Haverá grande dilúvio quando for visto a olho nu (Centúria – 1:17)”.
Esse monstro, como o definiu Nostradamus, levará em seu bojo todos aqueles que corromperam a Terra. Só ficarão neste planeta os que permanecem com o Cristo de Deus, perseverando até ao fim.
Portanto, como diz Jesus em seu Apocalipse, capítulo 22:7:
– "Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que ouve e guarda as palavras da profecia deste Livro (o meu Apocalipse)."
(continua)
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