A urgência de Viver o AMAI-VOS

10/08/2013 05:54

E dizia JesusNa Boa Nova de Jesus, aprendemos com o Preceptor Celestial que é imprescindível amar-nos uns aos outros como Ele nos tem amado (Evangelho segundo João, 13:34). E mais: passamos a definir qualquer situação, de modo que a necessidade do ensinamento do Senhor quanto à "Essência de Deus para a Vida" que é o Mandamento Novo, na definição do saudoso radialista e ativista social Alziro Zarur (1914-1979) — seja efetiva.

 

            Fica patente esse anseio que temos de ser felizes, razão por que nos devemos esforçar com decisão, de forma que haja uma Sociedade Solidária Altruística Ecumênica. Para que o Respeito, a Fraternidade, a Solidariedade, a Compaixão possam fazer realmente vigorar a Verdade e a Justiça. (...)
 

Antídoto ao ódio

 

            O Amor, aliado à Justiça, é essencial. Porque o outro lado da moeda é isso de que todos estão querendo livrar-se: o ódio, que promove a violência que atrai mais violência, o desencontro de sentimentos. Assim, "o xis do problema" não reside necessariamente nos regimes políticos e sociais, mas na índole do ser humano, que os constitui, impõe e vive. Costumo afirmar: não há regime bom enquanto o Homem for mau (desculpem o cacófato).


O Amor é Deus


            O Amor é a suprema definição da Divindade. É o elo perdido que a criatura busca na imensidão do estudo científico, que, para mais rapidamente progredir no âmbito social, tem de irmanar-se à Fé sem fanatismos a fim de encontrar esse elo. Há quanto tempo, considero que a Ciência iluminada pelo Amor eleva o Ser Humano à conquista da Verdade! 

            E o que é mais o Amor?

            O Amor é o grande campeão das mais difíceis batalhas. Está presente quando o desassistido, ou o ser amado, precisa do seu socorro.

 

            O Amor não pede para si mesmo. O Amor oferece o auxílio que o desamparado suplica. O Amor, com discrição, atende até ao apelo não abertamente expresso. O Amor não deserta, pois socorre sempre. Nunca traz destruição, propicia a Paz.

 

            O Amor não adoece, ele se renova para recuperar o enfermo do corpo ou da Alma. Não promove a fome, traz o alimento. O Amor instrui e liberta, porquanto reeduca e espiritualiza. O Amor não constrange, porque confia.

 

            Por esse motivo, poetizou Rabindranath Tagore (1861-1941), famoso bardo e filósofo hindu, amigo de Gandhi: “Ó Deus! O Teu Amor liberta, enquanto o amor humano aprisiona”. O Amor é tudo: o enlevo da existência, pois afasta o temor. O Amor, quando é ele mesmo, sempre triunfará, visto que não coage nunca. Enfim, o Amor governa, porque é Deus — mas igualmente Justiça. O Amor é o Elo Achado

 

            Bem a propósito, em outro conceito, no tocante ao Amor de Deus e à Sua Justiça, escrevi: No Tribunal Celeste vigora o Amor, todavia não existe impunidade. É sempre necessário enfatizar que em consonância ao Amor de Deus permanece também a Justiça Celeste.

 

            A sublime redenção exige da criatura reabilitada pelo Amor Divino a devida correspondência em atitudes. De outra forma, seria a glorificação da impunidade.

 

            Como é que um Ser, na carne ou no etéreo, que ainda não tem devidamente demonstrado seguras condições para desfrutar de um clima de civilidade, é capaz de estabelecer uma vivência de fato solidária, se no seu cerne reincide em não querer ouvir esses assuntos básicos, sem os quais não pode existir um lugar que seja em que a ferocidade da guerra (o Cavalo Vermelho do Apocalipse, 6:4) permaneça como o juiz perverso em todas as decisões?

 

            Se a sua Alma não for bafejada pela emoção pura de Amor e de Justiça (de maneira alguma confundam Justiça com vingança), ele vai sofismar, engabelar, iludir.



            Então, a urgência de vivermos o "Amai-vos como Eu vos amei", de Jesus, é resultado do exemplo pessoal Dele: doou a Sua própria vida, submeteu-se à crucificação, prova de que portava um recado novo que punha em xeque interesses danosos a certa parte da Humanidade.

 

            Portanto, o Missionário Celeste havia se transformado em uma ameaça ao status quo vigente e, ipso facto, foi pregado à cruz do sacrifício. Por conseguinte, o Cristo deu a maior demonstração de Amor.

Ressurreição de Jesus CristoConsequência: Sua mensagem de Irmandade sem fronteiras espalhou-se pelo planeta, mesmo que, por vezes, tenha sido quase que negada, a modelo do que se viu no Século das Guerras Religiosas: o 16, e nas inqualificáveis Cruzadas. Por isso, reitero, Jesus é uma conquista diária, uma descoberta permanente para os que têm sede de Saber, de Fraternidade, de Liberdade, de Igualdade e de Paz.

 

            (...) E não me refiro ao Cordeiro quando aprisionado por restritas concepções terrenas, sejam filosóficas, religiosas, políticas, científicas. Ele é um Libertador, jamais um prisioneiro. Sobrepaira a tudo. A Sua identidade com Deus é tamanha que se tornou — para a sobrevivência da espécie humana — o Revelador da primacial causa da penúria de alma que ainda sofremos, tendo em vista a falta de nos amarmos uns aos outros da mesma forma com que Ele nos amou e ama.

Fotos de pessoasAí vem a decisão para a boa trajetória civilizante que o Sublime Educador nos aponta no versículo 35 do capítulo 13 do Evangelho consoante João: "Somente assim: se vos amardes uns aos outros como Eu vos tenho amado, podereis ser reconhecidos como meus discípulos".

 

            Eis a Política de Deus.

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