Matar-se NÃO RESOLVE as angústias de ninguém. Só as agrava.
10/08/2013 05:06
De fato, matar-se não resolve as angústias de ninguém. Só as agrava(a). O problema das quedas morais causadoras de enfermidades pelo desequilíbrio no campo das emoções, é tema dominante das conversações das pessoas espiritualmente elevadas.
Casos de suicídio, de criminalidade, preocupam os amigos da Espiritualidade Superior(b) e dos seres humanos em geral que desejam a paz na terra.
Perguntas diversas surgem sobre o assunto:
Por que o abandono de compromissos solenemente assumidos por pessoas claramente instruídas ou claramente normais do ponto de vista humano?
Por que existem esposas que fogem ou maridos que fogem aos compromissos conjugais?
Por que existem filhos e filhas que fogem dos pais e vive-versa?
Por que certas criaturas começam com tanto entusiasmo o serviço do Bem, e de um momento para o outro deixam a obra iniciada sem maior consideração para com os outros que nelas confiavam?
Por que o suicídio partir de pessoas indiscutivelmente respeitadas?
Um desses amigos da espiritualidade superior, Emmanuel, responde:
"O mal será sempre um engano, um erro, um desequilíbrio, um desajuste. E para recuperar-lhe convenientemente as vítimas, a primeira atitude é o entendimento que nasce da compaixão.
"Assim sucede porque a queda moral no fundo significa extravasamento da carga de emoções e idéias negativas que criamos em nós mesmos.
"Quando anote a presença de companheiros caídos em perturbação, reflete sobretudo no esforço imenso que despenderam para suportar a pressão dos próprios conflitos na intimidade do corpo humano (...)”.
Sim, o corpo humano é a prisão de que falava Jesus, do qual só nos libertaríamos quando pagássemos até o último centavo que devêssemos, e esse pagamento se faz através das muitas oportunidades de vida que recebemos para viver.
E aqui vêm o exemplo. Esta no Evangelho de Jesus Cristo, segundo a narrativa de São Mateus 5: 23 a 26; São Lucas 12: 58 e 59:
"Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
"Reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
"Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil”.
O amigo da espiritualidade superior Emmanuel afirma que no primeiro exemplo registrado por São Mateus no capítulo 5, versículos de 23 a 26, a pessoa mencionada pelo Divino Mestre...
“teve que nascer de novo ou reencarnar(c) para resgatar antigos débitos perante inimigos de outras épocas, cuja convivência lhe cabia tolerar por alguns poucos decênios. Entretanto, por algum tempo agüentou em si próprio o impacto das vibrações contrárias que o contato difícil lhe causava. E embora sem razão volveu ao campo da ofensa, reincidindo na culpa”.
No outro caso anotado pelo evangelista São Lucas no capítulo 12, versículos 58 e 59,...
“aquele tornou a terra a fim de reajustar-se em ambiente de penúria material de modo a corrigir tendências a dissipação e ao desmando. Todavia carregou o fardo de obstáculos em certo trecho do caminho, até que sem motivo justo para a rebeldia, derivou para a deserção e para os remorsos conseqüentes”.
Veja que o amigo da espiritualidade superior Emmanuel chama atenção que a “revolta é sem razão”, a “rebeldia é sem razão”.
Sim, porque se comprometeu lá no Mundo Espiritual a seguir com a família, a seguir com as instituições tais e quais, a realizar certos trabalhos ou na religião, ou na ciência, ou na política, ou na filosofia, ou na economia, ou nas artes, ou nos esportes, etc., mas se desertou. Vai sofrer os remorsos conseqüentes.
Não adianta, é da Lei de Deus que seja assim: “Aqui de faz, aqui se paga”.
Quer dizer, como bem explica o amigo da espiritualidade superior Emmanuel:
"Há casos inúmeros de criaturas que vem de novo ao plano físico, a condição humana, a fim de operar a própria desvinculação de hábitos infelizes, após solicitar a Deus situações regenerativas em auxílio de si mesmo.
"No entanto depois de algum trabalho de alto-reeducação, admitiu-se portador de imaginário cansaço, e retornou aos costumes lastimáveis de outros tempos, adquirindo arrependimentos de longo prazo.
"Outros ainda imploraram a Deus a oportunidade de passar por graves provas na terra para se afastarem das induções ao suicídio em cujas sombras se demoraram em oportunidades que receberam no passado.
"Mas, finda certa cota de aflições, impacientam-se com o peso dos problemas com que se oprimem e destroem o próprio corpo humano inutilmente, retomando a regiões de trevas e lágrimas que muitos chamam de inferno ou purgatório, de que muito dificilmente lograrão se desvencilhar”.
Essas pessoas vão ter que sofrer várias vezes, nascer de novo ou reencarnar várias vezes, porque ninguém tem o direito de se destruir.
Matou o próprio corpo físico, chegam do Outro Lado da Vida mais vivas do que nunca, ai vão ter que voltar a condição humana em situação horrível, doentes, quando tinham saúde na outra vez, na vez anterior.
O amigo da espiritualidade superior Emmanuel por isso mesmo suplica a todos:
"Meu amigo, meu querido irmão; minha amiga, minha queria irmã, quando observes o mal, compadece-te daqueles que lhe agüentam as investidas. Entretanto, compadece-te mais ainda de todos aqueles que praticam o mal”.
Pois estão lançando sobre as próprias cabeças um tormento que não precisariam padecer.
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O segredo revelado(d)
para a vitória de tanta gente
Pergunta: O que acontece conosco quando punimos a nos mesmos, e as sanções previstas quando tentamos fraudar a Lei de Deus nesta ou em vidas anteriores a esta?
Resposta: Não adianta fugir, não adianta desertar, não adianta. Só piora a situação. A questão é resistir até ao fim. É Jesus Cristo, O Divino Amigo da Humanidade quem diz no seu Apocalipse, capítulo 2, versículo 10: "Se fiel até a morte, e Eu te darei a coroa da vida."
Emmanuel com muita propriedade nos orienta, dizendo:
"Os que sofrem de consciência tranqüila estão ampliando o campo da alegria e da bênção nos domínios da própria alma.
"Mas os que estendem o mal, porém, não suportaram a si mesmos, e como que fazendo explodir os conflitos que acumularam por dentro deles próprios, aniquilam benditas possibilidades da vida, para cujo reajustamento serão necessariamente compelidos pela Lei de Deus a lutar e a recomeçar, a nascer de novo, a reencarnar."
Por isso prezado amigo, prezada amiga, não adianta fugir, não adianta. Ainda que o mundo inteiro aplauda o suicídio, por maior que seja o motivo que se tenha para cometer tão lamentável desatino, a Lei de Deus cobra caro daquele ou daquela que rouba a própria vida ou a de outrem.
O que estamos analisando aqui é a Palavra de Deus, que nos educa a confiar plenamente no poder de Deus, a confiar no Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, que só deseja a nossa vitória sobre todo e qualquer desafio que se apresente, e nos manda orar, orar, orar, a trabalhar, trabalhar, trabalhar(e), nunca desanimar do eterno Bem.
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(a) – Esse artigo: “O suicídio não resolve as angústias de ninguém. Só as agrava”, foi extraído de uma Lição de Vida apresentada em rede nacional de rádio pelo jornalista e radialista Paiva Netto, diretor-presidente da Legião da Boa Vontade, LBV.
(b) – Anjos da Guarda, Anjos Tutelares, Santos, Parentes nossos que já faleceram e que voltaram para a Pátria Espiritual, nossa origem coletiva. Todos trabalham no/ou para o Mundo Espiritual Superior. De lá procuram nos ajudar sempre que manifestamos essa vontade de maneira justa e de coração limpo. Afinal, “Os mortos não morrem, não há morte em nenhum ponto do Universo”.
(c) – Nascer de novo, reencarnar: Diz-se de todo ser humano, de toda a humanidade, que após o falecimento do corpo físico retorna para o Mundo Espiritual; e, como ainda tem defeitos morais a corrigir, recebe de Deus Pai Todo-Poderoso oportunidades de renascimento na condição humana para resgatar o seu débito com a Lei Divina. É como diz o povo: “Aqui se faz, aqui se paga, nesta ou na outra vida”.
(d) – Segredo revelado: Bíblia Sagrada, São João 13: 34 e 35; e 15: 12 a 17 e 9º.
